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Roupa justa sem vergonha. Porque eu uso o que eu quero!

24 de setembro de 2015

Antes de ontem levantei e coloquei uma calça de coton. Eu gosto, é confortável  me deixa com agilidade para mexer as pernocas. Daí, coloquei uma blusa, meio transparente. Era da minha mãe, era uma forma de homenagear, e ainda tinha o cheiro dela. As costas da blusa rendada, deixa minhas dobrinhas a mostra.

Hoje, eu acordei e coloquei roupa justa, de novo! E novamente em homenagem. Dessa vez, em homenagem a quem quer ditar regras sobre o que as mulheres devem vestir.

Explico: uma loja em Campo Grande em suas redes sociais passou a colocar “regras de etiqueta” para auxiliar as mulheres que seguem a página. Uma das regras era: “Não fale alto, nem gesticule muito”. Meu Deus, estou toda fora do contexto...

Mas a outra, me deixou muito afim de colocar calça justinha de novo.

A publicação dizia:

"#‎dicadonnate Por mais que você goste de roupas justas e curtas, cuidado onde usar para não passar algum tipo de vergonha. O melhor mesmo é evitar roupas coladas e muito aberta para ambientes mais sérios.  #‎dicadonnate"


Sim, isso me deixou muito P da vida. E acredito o seguinte, mulher tem que se vestir para ela, não para agradar ninguém ou agradar a sociedade, então, fiz uma reclamação a loja e outras amigas também. A loja não respondeu, apenas apagou a postagem.

Mulher pode e DEVE usar a roupa que quiser. Justa, larga, burca, e mesmo dentro das convenções sociais se quiser mostrar o corpo, tem que ter esse direito. E ninguém tem que falar NADA.

A gente luta TANTO contra o machismo, e vem uma loja dizer que as mulheres devem evitar passar vergonha...

Gorda ou magra, não importa! Parem, apenas PAREM de ditar as regras do que nós devemos vestir.

Mulher tem que se vestir para ela!

Porque Deus é justo, mas minha roupa é mais! 


Amém?


Look do dia Justo!


ROUPA JUSTA SEM VERGONHA. PORQUE EU USO O QUE EU QUERO!Mulher tem que se vestir para ela!Porque Deus é justo, mas...
Posted by Liziane Berrocal on Quinta, 24 de setembro de 2015

Por que a bariátrica vale à pena?

18 de setembro de 2015

Oito meses depois, um breve depoimento de quem já conseguiu emagrecer 60 quilos e conquistar realizações únicas! 







Daí, você percebe que sim, vale à pena.Vale à pena sofrer a expectativa da cirurgia. Vale à pena o medo da UTI, a meia apertada no pós cirúrgico.

Vale à pena os 25 dias de dieta líquida, tentar a pastosa e voltar para a líquida. Chorar de vontade de mastigar. Chorar de mau humor por falta de açúcar.

Vale à pena comemorar os dez primeiros quilos. Depois os 20 primeiros, e os 30 e agora: SESSENTA QUILOS.

Vale à pena sim, os suplementos, que você esquece de tomar, daí lembra que tem que tomar e dá-lhe ralo da nutricionista.Vale à pena o puxão de orelha do médico e os NÃOOOOOOOOOS da Nutricionista...

Vale à pena levantar e andar e levantar e andar, e parar de ser acomodada. E levantar até para ver se a luz está acesa.

Vale à pena acorda mega cedo pq tem psicóloga, dai, chora, chora, e a psicóloga fala: "Mas vai valer à pena?"

Sim, vale à pena passar mal, porque achou que aquela "só mais uma garfadinha" não ia embolar todo o meio de campo (risos).

Vale à pena chorar porque não consegue comer sobá ou ter que passar mal após tentar comer quibe três vezes e só aí se convencer que "não, você não pode comer quibe".

Vale à pena se desesperar que você não tem dumpping com chocolate, mas tem com manga e melancia! (risos)

Vale à pena, tirar uma foto por dia e mandar para o marido, que trabalha longe, se acostumar com a mudança diária e ele começar a dizer: "Vou te carregar no colo" e ensaiar uma tentativa antes impensável.

Vale à pena os quilos eliminados, revertidos em amor próprio e em alegria.

Vale à pena as 26 calças novas, e nenhuma delas agora serve. E vale à pena o sapato antes 39, agora 37 e servindo até um 36...

Andar de salto o dia todo, cruzar as pernas em qualquer lugar, sentar na cadeira de plástico, usar o vestido de quando era adolescente e comprar calcinhas lindas do jeito que eu gosto.

Vale à pena contar essa história no #VaiGordinha e expor sim, que VALE À PENA!

Sim, vale à pena, olhar essa foto, se olhar no espelho e pensar: "Que bom, que bom que eu criei coragem e enfrentei tudo isso".

Obrigada Mariana Corradi, por cuidar tão bem de mim, Dr. Cesar Conte e toda equipe Joice, Telma, meninas e meninos.

Obrigada Eliane, minha psicóloga.

Obrigada minha família em especial a minha Carol que cuidou de mim, ao meu passarinho que me diz todos os dias: "Nossa, você está linda".

Obrigada a minha família, irmã Lais, que mesmo com medo pegou na minha mão e me levou ao hospital.

Obrigada ao meu marido, meu companheiro, meu amor, namorado e amigo Josiel, porque você não desistiu de mim, nem mesmo quando me viu engordar quase 40 quilos em dois anos.

Obrigada em especial a vocês meus amigos, que TODOS os dias me dão força. Obrigada!

Vocês fazem valer à pena!

Antes da Cirurgia com 166,5 kg
8 meses depois da  Cirurgia com 107 kg

Gente, eu sei que SEMPRE tem antes e depois meu, mas olha, não consigo parar de ver! <3 É muita alegria para não dividir! <3

Posted by Liziane Berrocal on Quinta, 1 de outubro de 2015

Gordos ficam menos loucos? Todos os dias um novo estudo sobre obesidade causa burburinho

17 de setembro de 2015

“Estar acima do peso diminui o risco de Mal de Alzheimer, de acordo com a maior e mais precisa investigação sobre essa relação”.

Essa foi a conclusão da equipe, formada por cientistas da empresa Oxin Epidemiology e da universidade London School of Hygiene and Tropical Medicine. De acordo com a publicação da BBB, eles analisaram registros médicos de 1,9 milhão de pessoas com cerca de 55 anos por um período de duas décadas.
“A análise mais conservadora feita pelos pesquisadores diz que pessoas abaixo do peso têm um risco 39% maior de desenvolver demência em relação àqueles que estão com um peso saudável. Mas aqueles que estavam com sobrepeso tiveram uma taxa de redução de risco de 18%. Nos obesos, o percentual foi de 24%.
"Sim, isso é uma surpresa", disse o pesquisador Nawab Qizilbash.
Essa é só mais uma das inúmeras pesquisas sobre obesidade que são divulgadas e que geram burburinho nas redes sociais. 

Eu mesma, não agüentei e tive que lembrar o comentário imbecil da sra. Betty Faria, que disse ter repulsa de gordas. Ou seja, quanto mais magro, mais senil?
Há controvérsias, claro, mas a pesquisa explica como o maior peso tem um efeito protetor em relação à demência ainda não está totalmente clara. “Há algumas teorias de que deficiências das vitaminas D e E contribuem para a demência – e essas deficiências são menos comuns para quem come mais”, diz a publicação.

E isso, nunca, de maneira alguma pode ser encarado como um ode a comilança desenfreada ou a engordar mais, porque assim como ser magro não é sinônimo de ser saudável, comer bastante não significa comer certo.

Isso aliás foi uma das coisas que aprendi com a minha nutricionista Mariana Corradi Gouvêa, que me mostrou que é possível ser feliz e saudável comendo pouco e da maneira correta.

No entanto, não deixa de ser engraçado, ler que os gordos ficam menos dementes ao longo do tempo.
"Essas novas descobertas são interessantes na medida em que parecem contrariar estudos anteriores ligando obesidade a risco de demência", disse Simon Ridley, um pesquisador britânico de Alzheimer.

Ou seja, gordo não faz só gordice! E tenho dito! 


A Betty Faria falou que não gosta de gorda. Só aproveitou a senilidade para dizer o que muitos escondem!

16 de setembro de 2015

ELA NÃO GOSTA DE GORDAS!

“Tenho repulsa, rejeição". Essa foi a frase dela. Então, vamos lá. Quem gosta de gordas? Betty Faria em sua senilidade – está velha com 72 anos, espero chegar lá, simplesmente se valeu disso, velha, ranzinza, rabugenta e agora pode falar o que quiser.

Mas deu uma declaração, que muita, mas muita gente gostaria de falar publicamente, mas não fala, porque tem em si o “bichinho do politicamente correto”. Mas precisa dizer que não gosta de gordos? Não precisa minha gente, ser tão claros. Pensa comigo: a sociedade diz que não gosta de gordos quando simplesmente ele não consegue passar na catraca do ônibus porque elas são feitas para pessoas magras. Ah, e quando um gordo senta ao seu lado no ônibus e você levanta!

Não precisa ninguém gritar: “Eu odeio gordos”. Porque a sociedade mesmo já faz isso, quando as lojas de departamentos não tem roupas para esse público. Ou quando a cadeira do cinema fica super desconfortável porque o assento não é largo suficiente. E o soco na cara do gordo que a sociedade dá quando a balança vai só até 120 kg?

O gordo também leva um “eu não gosto de gordos” quando o aparelho de verificar pressão não cabe no braço e não é qualquer um que consegue fazer isso, um simples procedimento de verificação de PA.

Ah, e o tempo todo dizem ao gordo: “Eu não gosto de você”, quando a mulher gorda está com um rapaz magrinho e dizem barbaridades tipo: “Nossa, ele está com aquela gorda”.

Os clips musicais, as propagandas da TV, o dia a dia. E os comentários diários na internet? Testificam o tempo todo o comentário da Tieta.

Então, apenas parem de dizer que se chocaram realmente com o que a Betty Faria falou, ela só usou a prerrogativa de estar velha e rabugenta para dizer o que todo mundo queria um dia dizer e fim!

Eu particularmente acho que ela foi babaca, mal educada e poderia apenas dizer que ela não queria ser gorda. E foi decepcionante ler isso da mulher que foi esculachada na internet quando tirou uma foto de biquíni branco com quase 80 anos e se defendeu disso. E não quis comentar - porque ela é uma covarde - a repercussão da sua fala. 

E qual o problema real da fala da Betty Faria? Ela é pessoa pública e teve um puta espaço para fazer uma declaração infeliz dessas. E a imprensa ampliou dando mais espaço ainda ao preconceito que nós, gordos, vivenciamos todos os dias. 

E tenho comigo o seguinte: teoria da medula óssea. Espero que ela não precise a de um gordo...


De resto, só li verdades. Infelizmente!




#VaiGordinha - Sonhos que emagrecer faz realizar

14 de setembro de 2015

Eu sou uma apaixonada por automobilismo, louca, alucinada mesmo. E quando soube que a Stock Car estaria de volta a Campo Grande, depois de longos quatro anos, meu coração, sem trocadilhos, acelerou.


PS: em homenagem aos meu amigos que fizeram parte desse sonho Grizotti, Tinho, Clayton, Priscila Vergilio (que veio do RJ para cá), Carla Renata (madrinha linda) e Patricia Oliveira (milhões de obrigados!!!!)

Em 2010, eu ganhei uma volta rápida em uma promoção, mas não foi possível eu ir, até porque pelo peso e tamanho, não caberia no carro, nem em nada.

Em janeiro, quando fiz a cirurgia, tinha a meta de ir na corrida de Curitiba (PR) em 18 de outubro, já que a etapa daqui não aconteceria. Claro, que eu queria ir menos gorda, e fiz mais esforço para isso. Mas tudo se antecipou em um mês e aconteceu melhor que eu imaginava.

Na quarta, tudo começou, minha primeira corrida com meu amor Josiel e eu já não sentiria vergonha (sim, eu também sinto isso) de expor a figura na Medina ou melhor, nas pistas. Várias coisas aconteceram, coisas boas e até algumas ruins. Não pude curtir com ele, cheguei a pensar em desistir, mas nos caminhos da vida surgem os amigos, como o Luis Grizotti, que é responsável pelo sistema de rádios do automobilismo, que me segurou na emoção e me levou a conhecer pessoas geniais que fazem parte dos bastidores da maior categoria de automobilismo do Brasil.

Primeira coisa que foi possível: andar, andar muito, o autódromo inteiro, mesmo tendo um motor home (gente que coisa legal) à disposição para conversar e descansar. Na Stock, nos bastidores, eu descobri que as grids girls, são sim lindas de viver, corpaços, mas que as mulheres “do automobilismo” são mulheres. E olha, também tive meu dia de grid gilr brincando com um guarda-chuvas e zanzando pelas pistas. E me sentia realizada!

E chegou então o grande dia, o domingo, dia da corrida, dia de pensar: “Será que o macacão vai caber em mim?”

Foi tenso, muito tenso mesmo e confesso que o medo bateu.

Mas gente, coube!!! Coube e lá fui eu pro carro. Equipe NOTA MIL, e ao meu lado Ricardo Mauricio, o melhor piloto do mundo. Eu entrei e consegui sentar naquele espacinho... Sério? Aquilo estava acontecendo comigo? Era isso que eu conseguia pensar.

Não sei quanto tempo dura uma volta rápida, mas sei que foram os menos de dois minutos mais maravilhosos que eu já pude viver! E fiquei pensando, quando sai do carro triunfante, me sentindo no primeiro lugar do pódio: “Sim, eu andei num carro da StockCar”.

E dois segundos depois, a frase na cabeça: “Obrigada bariátrica!”

Mas no fundo, no fundo eu queria gritar: “Foi Gordinha!”



Meu sorriso bobo, mas antes a minha cara de assustada... hahahahaha!
Posted by Liziane Berrocal on Segunda, 14 de setembro de 2015

O que é ser PLUS SIZE?

4 de setembro de 2015

O que é ser Plus Size? Por que deixar os números nos definirem se podemos ser apenas nós mesmas? Plus sim! E sempre!

Bom gente, ontem foi correria suprema! Meu aniversário, muita coisa para fazer, os empregos, os dálmatas, família e vocês meus amigos! Foram milhares de mensagens, telefonemas e muito carinho recebido! Mas nascemos e nesse nascemos, ainda de manhã alguém perguntou:

- Mas Lizi, você está emagrecendo, logo deixará de ser plus size. Como fica?
Para quem não sabe, eu fiz uma cirurgia bariátrica há quase 8 meses e já emagreci 57 quilos nesse tempo. Mas ainda SOU e VOU SER SEMPRE PLUS SIZE!

Explico. Ser plus size é mais que uma numeração acima do 46, é uma forma sim de empoderamento no momento em que a moda dita que você tem que usar 36 para ser feliz e entrar numa roupa da ZARA e ainda por cima, conseguir ter bom humor sem comer açúcar!

Ser Plus Size é sim um estilo de vida, onde você sabe que não tem que se encaixar nos padrões, mas sim os padrões serem seus. Por exemplo, eu já ouvi algumas pessoas falando que eu não deveria colocar vestido mais curto, porque eu tenho celulite! Ok, a pessoa deveria fazer voto de silêncio, afinal, para falar besteiras, é melhor se calar!

Ainda sobre ser plus, o significado já diz tudo: PLUS Ou seja, a mais.
E antes que alguém diga que aqui tem alguma “apologia a obesidade” (oi?) eu já digo que não, as pessoas não serão todas magras e nem todas as pessoas magras são cheias de saúde, e blábláblá, wiskas, sachê!

A questão é que toda mulher tem o direito de se empoderar e sentir-se bem. Oras, não podemos nos centrar apenas em números, sejam eles da balança, da calça ou da idade. E isso é algo que a sociedade está acostumada a fazer.

Ontem completei 35 anos e refleti intensamente sobre isso. Estou vivendo a melhor fase da minha vida, onde a segurança pessoal aliada a maturidade tem rendido bons frutos. E acredito que isso é ser PLUS.

Talvez daqui um ano, por causa do emagrecimento constante da cirurgia, eu esteja usando tamanho 42, mas quem disse que deixarei ser PLUS Size?

Para finalizar, outro dia um amigo do trabalho, Gabriel, já nem me chama pelo nome, chega diz: “Oi Plus Size”. No começo me incomodou um pouco, afinal, há os resquícios do preconceito vivido por toda uma vida.

Daí, refleti e pensei: “E não é que o Gabis está certo? É isso, eu sou plus size, afinal eu sou plus no mundo!”

E ponto final! E você? O que quer ser no mundo? 


Teoria da Caixa de Fósforos

3 de setembro de 2015

Eu sempre disse que essa teoria seria publicada em um dia especial...

Acho que esse dia chegou, hoje, meu aniversário, divido com vocês, aquele que eu considero um dos meus melhores textos!

E que venham mais no LiziPlus

Era uma vez uma menina, que sabia que era completamente diferente de todas aquelas que a cercavam. Essa menina tinha várias perturbações na cabeça, e uma delas, talvez a mais especial, era de que ela iria mudar o mundo. Ela acreditava naquilo com toda força do pensamento e do coração. 

Mas vamos direto à teoria da "caixa de fósforos"...

É simples, quando as pessoas estão no escuro, para recomeçar às vezes elas precisam apenas de um feixe de luz. E isso pode ser feito com um palito de fósforo. Uma caixa de fósforo vem com quarenta palitos, um número suficiente para que a pessoa alcance uma vela e com um palito, ela pode conseguir acender o pavio dessa vela. 

A vela acesa - lembre-se de guardar palitos sobressalentes caso a chama se apague - encaminha essa pelo iluminando a estrada até que ela encontre uma lamparina. Ainda assim, ela tem que andar um pouco mais, para alcançar um pouco - ou um bom estoque, depende da pessoa - de querosene e assim manter a chama da lamparina. 

Com a lamparina, o caminho certamente estará mais seguro e bem mais iluminado. E dai fica mais fácil seguir. Já se saiu do escuro, passou pela penumbra e alcança um estágio de claridade que lhe permite ver um fio, um poste e uma lâmpada...

Nesse processo avançado, a pessoa já é outra, completamente diferente daquela que estava antes no escuro. Sei que algumas pessoas gostam da penumbra, da escuridão ou mesmo de cores frias, mas a luz é essencial para que as coisas fiquem mais "claras", mesmo para quem gosta de escuro...

Mas você deve estar se perguntando: E no que consiste a teoria da "caixa de fósforos"? 

É simples! Pessoas que já puxaram a eletricidade para seus postes, já estão aptas a dar caixas de fósforos para as outras. E assim, continuar o ciclo para que outras pessoas alcancem a luz. Fiquem às claras. 

É sempre bom auxiliar as pessoas, e dar "palitos de fósforos" para elas é algo que custa tão pouco,afinal, pessoas que podem dar "caixas de fósforos"  já têm luz, e uma luz que dificilmente se apaga... pode por vezes ficar fosca ou turva, mas não se apaga...

E você deve se perguntar: "Mas dá certo?" Na maioria das vezes sim, até porque quando se dá uma caixa de fósforos, se ensina a pessoa a iluminar o próprio caminho. 

Ou seja, ela precisa andar equilibrando a luz de simples palitos para que alcance a energia elétrica. E cada um tem que administrar sua própria caixa de fósforos para que possa alcançar a luz. Seja quem for...

Eu hoje tenho condições de oferecer caixas de fósforos para algumas pessoas. Às vezes deu certo, outras eu me decepcionei, em outras vi que valia à pena oferecer mais alguns palitos e assim a vida vai seguindo...

E o ciclo também, ele precisa se ampliar. Quando dou uma caixa de fósforos à alguém, espero que essa pessoa faça o mesmo por outras quando alcançar a luz. Nem todas se lembram que já estiveram no escuro, mas isso, só a vida para ensinar. Algumas pessoas não há hidrelétrica que dê jeito...

Não me sinto melhor que ninguém, às vezes consideram pessoas com luz elétrica como pessoas pretensiosas e "cheias de querer",esses também, nem a Itaipu resolve (risos), mas sei que se eu posso ceder um palito, ou ajudar para que a vela não apague, ou dar um pouco de querosene ou mesmo auxiliar a pagar a conta de luz do poste, eu estarei fazendo um bem maior a mim do que aquele que recebeu a luz...

E nem sempre faço de maneira despretensiosa. Muitas vezes, meus fósforos cedidos tem retorno... A vida é uma troca... 

Eu já estive no escuro, bem escuro mesmo... era um breu... Tive algumas pessoas que auxiliaram com lanternas, outras não me deram caixas de fósforos, mas me cederam alguns palitos... Enfim... Tive auxílio de alguma forma... 

É isso... Eu ainda não sei se você precisa de uma caixa de fósforos ou um pouco de querosene... É preciso avaliar isso... 

O que você acha que precisa? E como será quando puder dar caixas fósforos? Ou como será quando encontrar sua "luz"?





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