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Como os cachorros usariam calças?

30 de dezembro de 2015

Vi essa imagem na internet e não aguentei de rir! Muito engraçada mesmo! 


Eu ainda me dei o trabalho (?) de copiar os argumentos de cada lado

Para os que defendem a imagem da esquerda, a ideia é de que as calças servem para cobrir as pernas, logo todas as quatro pernas dos cachorros precisariam estar vestidas.

Já a da direita teria mais adeptos, que alegam que a ideia da roupa é cobrir a bunda e os membros mais próximos dela.
Então, o que seriam "membros mais próximos"? hahahaha
E para você, qual seria a maneira correta de vestir as calças em um cachorro?
Vou tentar colocar uma roupa no Rui Marcelo e ver a reação dele! hahahaha



Amar Padre Fabio de Melo é fácil, mas uma frase é sensacional

29 de dezembro de 2015

Um ícone não só na Igreja Católica o Padre Fabio de Melo simplesmente tem arrebatado internautas Brasil afora. E Sim, ele merece. Tem gente que até queria "chegar por último" só para ser mulher do Padre de tão lindo que ele é.

Eu por exemplo, nem sou católica, mas tem frases dele que me cativam tanto (hahahah você vai entender o hahahaha ao final desse texto). Segundo muitas publicações (sei lá de onde surgiu) neste final de ano, voltou a circular nas redes um trecho da entrevista dele para a jornalista Marília Gabriela em que ele é bem crítico quanto ao comportamento das pessoas nas redes sociais.

No programa, que foi exibido no dia 17 de maio de 2015, Fábio de Melo opinou que "muitos relacionamentos virtuais são feitos a partir de idealizações".
"Muitas vezes na relação idealizada a gente abre mão do que é real, aí vamos viver imaturos a vida inteira, com as frasesinhas do Pequeno Príncipe, que eu acho que deveriam ser abolidas da humanidade."

Temos também frases dele no Twitter, que são necessárias para a vida, tipo essa: 


Ou uma frase de auto-ajuda que ajuda sim, e óh se ajuda! 


Mas uma frase do padre bonitão (não é pecado, porque ele é bonito memo) me deixou muito, muito fã dele. Ele usou a entrevista para exemplificar com o famoso trecho "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".
"Escuto toda hora porque os carentes de plantão me ameaçam com essas frases. Você tem uma pessoa desequilibrada afetivamente [e ouve isso dela]. Eu tenho de dar conta da minha vida, eu não tenho que jogar para você os fardos que são meus."

Agora me diz, tem como não amar um cara que diz: "eu não tenho que jogar para você os fardos que são meus?"

Vlw Fabio de Melo, o senhor deu voz a muita gente!

Feliz 2016 ❤

Retrospectiva: acredite, ninguém é gordo porque quer

28 de dezembro de 2015

Oi Pessoal, esta semana vamos fazer uma retrospectiva do ano e que fez nascer o LiziPLus!!!
Vou começar com nossa primeira coluna no #LadoB do Campo Grande News!

"Meu nome é Liziane Berrocal, sou jornalista, sou feliz (às vezes sou triste), mas tenho uma peculiaridade. Sou GORDA. Aliás, sou imensa. Sou muito gorda e, quando olho no espelho, tenho certeza disso. Então, resolvi mudar de vida e escrever sobre. E durante meu pré-operatório para a redução de estômago, vou escrever o Lado A e o Lado B de ser tamanho GG. Hoje, começo falando sobre como se descobrir gordo.

Para começar, peço a você leitor: acredite, ninguém é gordo porque quer. É uma frase clichê, que eu já ouvi muito, mas ao contrário. Mas tenha certeza, não está nos planos de ninguém pesar mais de 100 quilos e ser chamado de apelidos carinhosos como “chupeta de baleia”, “rolha de poço”, “próprio CEP”, “gorda baleia”, “lutador de sumô” e afins. Nem ser referência ou algo que o valha.

Eu por exemplo não escolhi. Nasci gorda, com quatro quilos, quase matei minha mãe no parto (segundo me contam) e desde pequena sempre fui a gordinha bonitinha. Meus tios me adoravam, eu recitava poesias, cantava no Mobral (pergunte ao seu pai se não souber o que é isso) e era a sensação da vizinhança. Um amigo da família me chamava de "bujão" e era uma “graça” aquilo.


O roliço vai crescendo... e é aí que o bicho pega, porque alguém se esqueceu de falar que ao crescer, você não é mais sensação. Um gordo ou uma gorda é sempre motivo de piada quando cresce. E nem venham dourar a pílula, porque pode até ser o engraçado da turma, mas é fuga, pura fuga.

Eu era a engraçadona da turma. A que brincava, a que achava graça das piadas que fazia de si mesma, e que metia mão na cara da gurizada quando era alvo de tiração de sarro.

Também era a mais inteligente (me esforçava muito para isso) e a mais popular, o que é uma façanha para uma gorda. Jogava handebol, tocava na banda, comecei a fumar muito cedo, brigava na rua, fui do grêmio escolar, tinha peitos, montei um jornal, tinha um programa às sextas-feiras no palco da escola, era a amigona das meninas, fazia piadas e contava piadas, enfim, tudo que pudesse me fazer popular e a alegria da turma. Mas tinha um lado ruim nisso tudo, hoje, eu percebo que era só uma máscara.

Eu odiava aquela gente, odiava o que eles faziam comigo. Toda vez que tinha qualquer discussão, qualquer briga, eu era de novo só a gorda. E aprendi a agredir, porque era agredida.
Duas situações me deixam isso muito claro. Primeiro me lembro de dois colegas, que também eram gordos, mas não eram populares. Theo e Mirela. Ele era gordo e muito alto, além de ser muito quieto e menos acelerado que eu. Ela era baixinha e usava umas roupas esquisitas, na verdade era meio brega. E eu? Gorda também tirava sarro deles, sem dó nem piedade.

Também me lembro quando todos estavam brincando de corredor da morte (uma brincadeira besta onde ficam pessoas de ambos lados dando chutes e socos em quem passa) e eu era a única menina que participava.

Hoje, mais adulta, eu fico me perguntando por qual motivo eu me submetia a tudo aquilo. Hoje, percebo que sim, era pelo simples fato de ser gorda e sendo assim, eu conquistava o respeito daqueles idiotas.

E você, achava realmente que alguém quer ser constante alvo de agressão? Imagine ser gordo?

Sim, com 170 quilos eu me achava IMENSA!

#VaiGordinha: No Natal dos gordinhos e futuros ex- gordinhos, bom senso é o melhor presente

21 de dezembro de 2015

Então é Natal... Esse é o último #VaiGordinha antes da festa e um dos pedidos recorrentes que tenho recebido dos amigos é: O que dar de presente para quem acabou de fazer cirurgia bariátrica?
Foto: Arquivo Pessoal

Veja Mais:

Entre muitas coisas engraçadas que ouvi durante esse período foram três amigos – que vão saber que foram eles ao lerem essa coluna, é que iriam visitar alguém que tinha acabado de fazer uma bariátrica e perguntaram se poderiam levar um bom chocolate da Kopenhagem! Minha resposta foi igual da minha nutri Mariana Corradi que quando pedimos algo ela praticamente grita de resposta: “Nãoooooooooooo”

Então, claro que o chocolate é maravilhoso, muito, muito bom, mas eu não aconselho não. E nisso, passei a dar sugestões de presente e também trocar idéias de como maneirar no período de natal, com tantas festas e confraternizações tanto no serviço quanto na família.

Bom, vamos às sugestões de presente!

Se a pessoa estiver recém operada não dê coisas de comer. É um período de adaptação alimentar e precisamos nos conter – e muito, e isso pode despertar vontades sim e muitas pessoas sofrem, então a sugestão é uma roupa bacana de ginástica bem bacana é muito legal! Ou meias esportivas, para incentivar a pessoa a praticar esportes! Também indico como presente aqueles pesinhos.

Outra dica bacana é um kit de hidratante corporal e óleos de massagens. Quando fazemos bariátrica, emagrecemos muito rápido e nossa pele sofre. Com isso, os cremes, esfoliadores e afins ajudam e muito a combater esse ressecamento e até mesmo a flacidez!

Se a pessoa for bem especial, você pode presentear também com um vale de sessões de drenagem linfática ou de massagens corporais! Ou um vale depilação completa, porque gente, pensa a pessoa vai estar numa fase super vaidosa! Vale também um dia de SPA (eu sugiro no Centro de Vida Saudável no Hospital Adventista do Pênfigo, já fiquei lá e amei!).

Para as mais descoladas, que tal um vale tatuagem? Muitas de nós – em especial as mulheres fazem tatuagem após a bariátrica e geralmente uma borboleta!

Por falar em borboleta, o maridão que quiser uma dica para dar um super presente para a esposa que tal uma borboleta de ouro em forma de pingente. A borboleta é o símbolo da bariátrica, porque remete a transformação!

Mas se o presente envolver comes e bebes, os panetone zero são um pouco mais caros, por isso é um presente bacana. Ou uma cesta de produtos zero e funcionais, que sim são mais caros, então se é um presente especial, vale à pena investir!

A mamãe fez bariátrica e os filhos querem investir num presente mais caro? Uma esteira é tudo de bom! Sabe aquelas esteiras boas que incentivam as pessoas a usarem? Então!

Você também pode dar um vale academia para incentivar a pessoa a ir (no mínimo três meses, pelo amor!) e falar o quanto quer que ela tenha sucesso na Bari!

Um grande presente também é não falar: “Ah, mas nem um pouquinho?” ou “Ah, mas a prima da amiga da vizinha da minha prima fez bariátrica oh, ficou magra depois voltou a ficar um balão”.

Evite também frase de “ah, você nem era tão gorda” ou “emagrecer com bariátrica é fácil”! Isso será ótimo para você e para a pessoa que fez a cirurgia, acredite! Bem como frases típicas que ouvimos nas festas em famílias: “Para de emagrecer, você já está ficando feia” ou “não vai comer e engordar hein”.

E se puderem, na ceia ter sempre o senso de perguntar o que a pessoa pode comer e agradar com um caldo bacana ou um doce zero açúcar, nós agradecemos!

E Feliz Natal para todos vocês, que foram meu maior presente neste ano tão especial!

13 anos longe das drogas, e apesar de tudo um capítulo bom para lembrar

17 de dezembro de 2015

Oiii Pessoas lindas! Fiquei meio longe por questões de trabalho, mas hoje é um dia ESPECIAL!


Essa não é a primeira vez que escrevo de maneira tão aberta sobre um assunto tão particular, e apesar de saber que é tão arriscado (o preconceito é muito grande),  também sei que pode salvar vidas!
Hoje, completo 13 ANOS LIMPA! Ou seja, são nove anos em que eu decidi ter uma nova vida! TREZE ANOS anos que eu resolvi largar o vício das drogar por uma nova vida!

Foi uma decisão extremada, difícil e que me fez sentir aquelas "coisas de novela", mas que me trouxe muito mais VIDA. Era 15 de dezembro de 2002, quando pela última vez fiz uso de "substância entorpecente". Eu estava em Marília (SP) onde cursava faculdade de Pedagogia na UNESP. Então, no outro dia, embarquei para Campo Grande. Cheguei no sábado onde fui em um show de um grupo com o nome "Realidade Cruel" onde o MC Douglas que cantava a música "Depoimento de um Viciado".

A música mexeu muito comigo, me deixando quase que anestesiada. Eu que na época estudava "cultura marginal" me vi naquelas palavras. Então começou ali a minha luta. Conversei com o Douglas e contei a ele que iria parar. Não dava mais! Era muita "treta". O cantor e compositor de rap me incentivou. Me deu um abraço e falou:

"Vai com Deus mina, ainda quero ouvir sua história". 


Então eu parei. Foram vários obstáculos, várias dores, brigas, mas eu iria reconstruir a minha vida. Porque o mundo das drogas é um mundo de violência e loucura. E não sejamos hipócritas, um mundo "deliciosamente louco".

Eu não esqueço disso! E tempos depois, tive a oportunidade, quando escrevi um livro sobre criminalidade, de contar minha história para ele. Isso foi em 2006 hein!

Quem fala que droga é só parte ruim não sabe a sensação de certas coisas. Porém, as consequências são terríveis! E sim, você perde a noção! Você perde tudo e aquilo que se vê nas novelas, nas propagandas e na imprensa é tudo realidade.

Eu não precisei ir até uma entidade religiosa – mas super indico os trabalhos realizados pelas igrejas, mas buscamos ajuda médica e psicológica para aguentar o tranco. Buscamos sim, pois a minha família foi junto! Minha mãe, mesmo sem paciência e me dando uns petelecos de vez em quando e minha irmã Lais, sempre me apoiando. Posso dizer, que se hoje eu vivo também pra minha irmã, é porque ela – para a Honra e Glória do Senhor salvou minha vida!

Foram vários medicamentos, várias visitas ao NA e AA (sim, a dependência cruzada faz com que o usuário em manutenção acabe abusando do álcool) e muita luta. Foram também lutas intensas durante internações. Uma sala inteira me dando força - Jornalismo 2006 da UCDB, e poucos amigos que ficaram.

Prefiro não discorrer sobre o que eu usei, mas até a "praga do século" entrou nas minhas baladas da mente abalada. Eu posso dizer que cheguei bem pertinho do abismo!

Mas aí, eu consegui! Vejam só! TREZE ANOS de uma nova vida!!! E olhem, eu continuo em manutenção! Manutenção eterna.

Já me perguntaram se não tenho medo de falar sobre isso. Claro, nem tudo são flores. Algumas pessoas ainda tem preconceito, tratam com ignorância, mas isso já não me abala. Hoje, eu falo abertamente sobre o assunto e inclusive já dei algumas palestras sobre o uso e abuso de drogas em escolas e outros lugares.

Minha experiência não é exemplo para ninguém, é uma experiência. E sempre lembro os adolescentes que converso: "Não adianta dizerem que é só um golinho, só um traguinho ou só um tirinho, o bagulho é louco e 90% das pessoas não tem a mesma sorte que eu tive".

Ou seja, é preciso continuar tratando o assunto com realismo e sinceridade. E é isso.

Hoje, eu tenho uma vida normal! Sou uma profissional, filha, tia (que pega no pé dos sobrinhos e eles sabem da minha história!), irmã, amiga e esposa. Já não bebo mais, estou vencendo outra doença chama obesidade e aprendi a confiar mais em mim.

E querem saber? Diante das estatísticas, sem modéstia nenhuma: eu tenho ORGULHO DE MIM! Mas tenho mais orgulho ainda de ouvir das pessoas que elas se inspiram em exemplos assim.

E dividir isso com vocês, é a melhor parte disso tudo! E digo, se você tem alguém, ou é alguém, nessa situação, tente, tente outra vez, e mais uma, e mais uma... Há esperança para você!

Porque eu lembro bem, quando fazia apenas treze dias, o que eu mais queria era usar de novo!
E hoje, o que eu mais quero é VIVER! E VIVER MUITO!!!!


Fiquem com Deus, e se alguém quiser ouvir a experiência completa, temos uma turma boa aí para fazer palestra!

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